Como Sua Música Pode Ser Recomendada no Spotify?

Texto rápido.

Quando um artista usa uma ferramenta online para distribuição de sua música, se depara com um “calhamaço” de campos a serem preenchidos. Você que já que teve essa experiência, precisou ceder informações como nome da sua música, artistas semelhantes, categoria, isrc… Se o campo não era obrigatório talvez você não tenha feito o menor esforço em preenchê-lo, correto?

Esse é o erro. Toda essa informação solicitada faz parte do que hoje simboliza o futuro da indústria da música: Os metadados.

Metadados facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações. Esse conteúdo ampliado em escala pode mostrar, por exemplo, que tipo de artista desconhecido tem mais chances de agradar um público que admira um “medalhão” da música internacional. Com essa informação, se a ferramenta possui tecnologia que consiga recomendar esse conteúdo ao público interessado, a história fica muito interessante.

É exatamente isso o que o Spotify e outros serviços realizam hoje. Sem dúvidas, uma das grandes portas de oportunidades para músicos independentes aparecerem para o grande público.

O grande problema está no fato de que grande parte dos músicos não enxerga a importância disso. Investir tempo na simples tarefa de preencher TODOS os campos de um cadastro faz toda a diferença.

4 alertas importantes:

1) Algorítmos de Recomendação amam Seus Dados

Como falamos, o Spotify é rei em recomendar artistas, você que usa sabe disso. Já falei sobre como o algorítmo faz isso aqui nesse post. O fato é que, quanto mais você “fala” sobre sua música, mais munição você cede à tecnologia para que a mesma te apresente à pessoas que estão buscando um artista como você. Figurar em uma playlist oficial e receber muitos acessos, requer uma “ajudinha”dessa tecnologia que segue fatores como:

– Metadados (Informações da sua música)

– Sinais de áudio (Sua música parece com qual outra?)

– Comportamento (O público que ouve sua música se parece com qual outro público?)

2) Clima ou Ambiência

Em alguns casos você se depara com campos como “Clima” da sua música na hora de distribuir seu som. Não é uma informação sem importância. Muitas pessoas (muitas mesmo) são ouvintes de música não por causa do gosto musical, mas, pelo benefício que ela traz. É incrível como o número de ouvintes de “música para dormir” aumentou. Faça uma procura em playlists relacionadas nos mais diversos serviços e você poderá comprovar.

É por isso que descrever que tipo de sensação ou clima possui o seu som é muito importante.

3) Cuidado com a localização

Se você é um artista que canta em inglês mas tem foco no público brasileiro, talvez seja uma grande furada atribuir o exterior como local de visibilidade da sua música. Apesar da sua música ter alcance mundial, como você viu nesse texto, ferramentas tendem a recomendar seus conteúdos para públicos que se encaixem nas informações que você cedeu.Logo, as chances de você aparecer para seu real público são bem pequenas.

4) Promova

Um dos pontos altos para a recomendação é sem dúvida o grau de interesse das pessoas pela sua música. Promovê-la é muito importante e nessa hora o Facebook pode ser seu maior aliado. Já reparou que serviços de streaming oferecem a opção de login pelo Facebook? Qua tel criar anúncios para essas pessoas, promovendo sua música no serviço?

O Flavio, meu aluno do Spotify Academy seguiu isso a risca. Dê uma olhada no vídeo abaixo.

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P.S. Tenho um treinamento online que aborda esse e outros pontos para uma carreira dentro do Spotify.

Te convido a conhecer e fazer parte desse grupo de músicos que está fazendo a diferença.

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